Saiba por que deve optar por sucatas automóveis para o abate da sua viatura que já só dá despesa e ocupa espaço na garagem.
Como vender carro para sucata?
À semelhança do que acontece com a venda de qualquer outro objeto, para vender um carro, mesmo que seja para a sucata, exige todo um processo de negociações para que se encontre a melhor proposta possível e isto pode ser uma autêntica dor de cabeça. Portanto, se quiser simplificar o processo pode sempre proceder ao abate da viatura. Saiba porquê.
Porque deve abater o seu carro?
Um veículo em mau estado, coloca em risco a sua segurança e a de todos os que circulam na via pública. Uma forma de resolver este problema é recorrer a sucatas automoveis para proceder ao seu abate. Desta forma, está a proteger não só os que circulam na estrada, mas também o meio ambiente.
Sucatas automóveis: Centros de abate autorizados
As viaturas abandonadas ou que são entregues a operadores não licenciados, não têm direito a certificado de destruição. Este certificado é um documento obrigatório para que a matrícula seja anulada e deixe de pagar Imposto Único de Circulação (IUC).
Portanto, abater um veículo em fim de vida (VFV) requer algum cuidado para garantir que os registos de propriedade e matrícula são devidamente cancelados. Antes de entregar uma viatura para abate, deve confirmar sempre se se trata de um centro de abate de carros legalizado. Além de ser um descanso para si, optar por um centro certificado é meio caminho andado para, no futuro, evitar problemas fiscais. Para além disto, todo o processo é realizado de uma forma ambientalmente segura.
Abate de carros: Apoios do Estado
No final de 2016, o Governo acabou com o incentivo ao abate de viaturas em fim de vida e substituiu-o por uma medida que incentiva à compra de carros elétricos. No entanto, e mesmo que não exista nenhuma compensação financeira por levar o seu carro antigo para um centro de abate, vai garantir que tudo foi feito dentro da legalidade, não incorrendo em nenhuma futura infração.
Sucatas automóveis: Como é feito o processo de abate de carros?
Para dar início a este processo, precisa dos seguintes documentos:
- Fotocópia do Cartão de Cidadão/Bilhete de Identidade do proprietário do veículo;
- Requerimento de anulação da matrícula assinado pelo proprietário;
- Documento de identificação do veículo;
- Registo de Propriedade.
Após a entrega do veículo é efetuada uma verificação à viatura e a toda a documentação necessária para o cancelamento da matrícula. Depois desta validação, é emitido o certificado de destruição que servirá para a anulação legal da matrícula do carro. Por sua vez, o centro envia uma cópia do certificado de destruição e a documentação da viatura para o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), que procede ao cancelamento da matrícula.
O proprietário fica com o comprovativo de que entregou a viatura para abate a uma empresa licenciada, ficando a partir daí, isento de responsabilidades. De seguida, é então enviada para reciclagem e submetida a uma referenciação e codificação interna.
Processo de despoluição e desmantelamento
Por fim, a viatura precisa de passar por um processo de despoluição, para eliminar os materiais perigosos ou tóxicos, e por um processo de desmantelamento, para retirar todos os componentes ou peças que são reutilizáveis.
Durante o processo de despoluição do veículo são realizados os seguintes procedimentos:
- Remoção de filtros do óleo, baterias e depósitos de GPL (se aplicável);
- Remoção do combustível;
- Neutralização do airbag e dos pré-tensores dos cintos de segurança;
- Remoção de todos os óleos da caixa de velocidades e do motor (por exemplo, óleo do motor e fluído dos travões).
Já no processo de desmantelamento é feito o seguinte:
- Remoção dos catalisadores, pneus e vidros;
- Remoção dos componentes de plástico e componentes suscetíveis de reutilização (peças em segunda mão).
Depois disto, o cancelamento de matrícula nas finanças não tem qualquer custo associado e é feito pelas entidades de desmantelamento de viaturas.
Agora já sabe o que fazer com o seu carro antigo, certo?
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